Devoção a São José: a oração de 3 de março

Quanto mais você conhece São José, mais você se inclina a amá-lo. Vamos meditar sobre sua vida e virtudes.

O Evangelho freqüentemente contém frases sintéticas que, estudadas exaustivamente, são poemas. Querendo, por exemplo, que São Lucas passe adiante a história de Jesus dos doze aos trinta anos, ele simplesmente diz: «Ele cresceu em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e dos homens. (Lucas: II-VII).

O Evangelho pouco fala de Nossa Senhora, mas nesse pouco resplandece toda a grandeza da Mãe de Deus: - Salve, cheia de graça! O Senhor está convosco - (Lc: I - 28) - A partir deste momento todas as gerações me chamarão de Bem-aventurada! (Lucas 48-XNUMX).

São Mateus fala de São José uma palavra que revela toda a sua beleza e perfeição. Ele o chama de "homem justo". Na linguagem da Sagrada Escritura, "Justo" significa: adornado com todas as virtudes, grandemente perfeito, Santo.

São José não podia deixar de ser muito virtuoso, devendo viver com a Rainha dos Anjos e tratar intimamente com o Filho de Deus, destinado desde a eternidade a uma missão excepcional, recebeu de Deus todos os dons e virtudes inerentes ao seu estado.

O Sumo Pontífice Leão XIII afirma que, assim como a Mãe de Deus prima acima de tudo por sua altíssima dignidade, ninguém melhor do que São José se aproximou da excelência de Nossa Senhora.

A Sagrada Escritura diz: O caminho dos justos é semelhante à luz do sol, que começa a brilhar e depois avança e cresce até o dia perfeito. (Prov. IV-18). Esta imagem é adequada a São José, gigante da santidade, modelo sublime de perfeição e justiça.

Não se pode dizer qual a virtude mais eminente em São José, pois nesta estrela luminosa todos os raios brilham com a mesma intensidade. Como em um concerto todas as vozes se fundem em um "todo" delicioso, assim na fisionomia do grande Patriarca todas as virtudes se fundem em um "conjunto" de beleza espiritual.

Essa beleza da virtude é própria daquele com quem o Pai Eterno desejava compartilhar o privilégio de sua Paternidade.

Exemplo
Em Torino existe a "Pequena Casa da Providência", onde atualmente cerca de dez mil sofredores, cegos, surdos-mudos, paralíticos, deficientes ... São mantidos gratuitamente. Não há fundos, nem registros contábeis. Cerca de trinta quintais de pão são dispensados ​​todos os dias. E então ... quantas despesas! Por mais de cem anos, nunca faltou aos pacientes o necessário. Em 1917 havia falta de pão na Itália, sendo um período crítico de guerra. O pão era escasso mesmo entre os ricos e entre os militares; mas vagões carregados de pão entravam na "Pequena Casa da Providência" todos os dias.

A Gazzetta del Popolo de Torino comentou: De onde vieram esses vagões? Quem os enviou? Ninguém, nem mesmo os motoristas, jamais foi capaz de saber e revelar o nome do generoso doador. -

Em momentos difíceis, face a compromissos gravíssimos, quando parecia que os reclusos deviam faltar ao que necessitavam, um senhor desconhecido veio à “Casinha”, que deixou o que precisava e depois desapareceu, não deixando vestígios de si. Ninguém nunca soube quem era esse cavalheiro.

Aqui está o segredo da Providência na "Casinha": o fundador desta obra foi São Cottolengo. O último tinha o nome de Joseph; desde o início constituiu São José o Procurador Geral da "Casinha", para que atendesse pontualmente os pacientes, como na terra cuidava da Sagrada Família; e São José continuou e continua a exercer o seu cargo de Procurador-Geral.

Fioretto - Privar-se de algo desnecessário e dar aos necessitados.

Giaculatoria - São José, Pai da Providência, ajuda os pobres!