Nossa Senhora aparece na Venezuela e se define a Mãe da reconciliação

“Virgem Maria e Mãe, Reconciliadora de todos os povos e nações”, é o nome com que os católicos veneram Maria após as aparições que Maria Esperanza Medrano de Bianchini teria tido, a partir de 1976, na Finca Betania, na Venezuela.

História da aparição

No estado venezuelano de Miranda, perto da cidade de Cúa, capital do município de Urdaneta, existe a pequena vila de Finca Betania, a cerca de 65 km de Caracas. Aqui, a partir de 25 de março de 1976, Maria Esperanza de Bianchini, mãe de sete filhos, atualmente reconhecida Serva de Deus, teria aparições da Virgem Maria, acompanhadas de supostos milagres eucarísticos e curas milagrosas. Maria Esperanza também teria recebido, a partir dos cinco anos de idade, depois de curada de uma doença muito séria, dons místicos, incluindo revelações celestes, profecias, a capacidade de ler em corações e mentes e o dom de obter curas; além disso, ele também receberia o presente dos estigmas, que apareceram na Sexta-feira Santa. A primeira aparição mariana aconteceria em uma árvore perto de um riacho: junto com o visionário, havia cerca de oitenta pessoas, que não viram a Virgem, mas testemunharam fenômenos luminosos. Posteriormente, em 22 de agosto, a Madona teria pedido a construção de uma cruz, enquanto em 25 de março de 1978 a Virgem teria sido vista por quinze pessoas, juntamente com o "milagre do sol", como aconteceu em Fátima. Em 25 de março de 1984, Maria aparecia na cachoeira local para mais de cento e cinquenta pessoas e, posteriormente, aparecia com mais frequência, principalmente aos sábados, domingos e por ocasião dos aniversários marianos. O bispo local disse que as aparições levariam um total de quinhentas a mil pessoas. Em 21 de novembro de 1987, após mais de 10 anos de investigações, o arcebispo Pio Bello Ricardo declarou que "as aparições são autênticas e sobrenaturais por natureza" e aprovou o santuário especialmente construído.