Nossa Senhora das Dores, festa do dia 15 de setembro

A história de Nossa Senhora das Dores
Durante algum tempo, realizaram-se duas festas em homenagem à Addolorata: uma do século XV e outra do século XVII. Por algum tempo, ambos foram celebrados pela Igreja universal: um na sexta-feira anterior ao Domingo de Ramos, o outro em setembro.

As principais referências bíblicas às dores de Maria estão em Lucas 2:35 e João 19: 26-27. A passagem lucaniana é a predição de Simeão sobre uma espada que perfura a alma de Maria; a passagem de João traz de volta as palavras de Jesus na cruz para Maria e o discípulo amado.

Muitos dos primeiros escritores da Igreja interpretam a espada como as dores de Maria, especialmente quando ela viu Jesus morrer na cruz. Portanto, as duas passagens são reunidas como previsão e cumprimento.

Santo Ambrósio, em particular, vê Maria como uma figura dolorosa, mas poderosa na cruz. Maria permaneceu destemida na cruz enquanto outros fugiam. Maria olhou para as feridas do Filho com pena, mas viu nelas a salvação do mundo. Enquanto Jesus estava pendurado na cruz, Maria não teve medo de ser morta, mas ela se ofereceu aos seus perseguidores.

reflexão
O relato de João sobre a morte de Jesus é altamente simbólico. Quando Jesus entrega seu discípulo amado a Maria, somos convidados a apreciar o papel de Maria na Igreja: ela simboliza a Igreja; o discípulo amado representa todos os crentes. Como Maria, a mãe de Jesus, ela agora é a mãe de todos os seus seguidores. Além disso, quando Jesus morreu, ele entregou seu Espírito. Maria e o Espírito cooperam para gerar novos filhos de Deus, quase um eco do relato de Lucas sobre a concepção de Jesus. Os cristãos podem ter certeza de que continuarão a experimentar a presença carinhosa de Maria e do Espírito de Jesus por toda a vida e para a história toda.